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Setembro Amarelo (2020)

A Importância de falar sobre prevenção ao suicídio.

Convidamos nossa especialista Gislaine Righi, com mais de 20 anos de atuação na área de Gestão de Gente em R&S e Desenvolvimento. Psicóloga formada com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas.

Gislaine possui várias certificações, é especialista em Encantamento no Atendimento com o jeito Disney de ser.

Gislaine conduz um bate papo sobre o assunto com nossa CEO Carolina Nicolao, sobre Setembro Amarelo, juntas trazem vários pontos relevantes para aprendermos um pouco mais sobre este tema tão delicado e que devemos olhar com muito carinho, em algum momento de nossa jornada podemos ajudar ou precisar de ajuda, em ambas situações temos que saber os caminhos.

“Nossa equipe gravou tomando todos os cuidados necessários para prevenção do covid-19”

Como surgiu o Setembro Amarelo?

Tudo se iniciou em 1994 devido a um Mustang 68 amarelo, ou melhor, começou com a história de um garoto americano de 17 anos chamado Mike Emme (filho do casal Dale Emme e Darlene Emme). Mike, além de muito amável e caridoso, tinha uma ótima predisposição para mecânica e decidiu reformar por completo o Mustang 68 que havia comprado, e o pintou de amarelo brilhante. Então o garoto ficou conhecido como “Mustang Mike”.

Porém, em 8 de setembro de 1994, Mike foi encontrado sem vida pelos pais dentro de seu próprio carro junto a um bilhete de despedida. Seus pais então tomaram uma atitude em memória ao filho. Visando conscientizar e prevenir outras pessoas do suicídio, e criaram “As lembranças de Mike”, e entregaram no velório 500 cartões, uma fita amarela (como o seu Mustang) e um bilhete que dizia:

“Se você está pensando em suicídio, entregue esse cartão a alguém e peça ajuda!”

Todos os cartões foram pegos por diversas pessoas, e logo se espalharam pelo país e em seguida pelo mundo.

No Brasil teve inicio em 2015 –por iniciativa do CVV (Centro de Valorização da Vida ,do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

86% dos Brasileiros têm algum transtorno mental!

Desencadeados por pressão no ambiente de trabalho ou por situações afetivas na vida pessoal

Problemas de saúde mental têm se tornado cada vez mais comuns em todo o mundo. A ansiedade, por exemplo, atinge mais de 260 milhões de pessoas.  9,3% da população, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).De acordo com a psicóloga Heloísa Caiuby, esses números são reflexo da realidade. “O mundo está muito difícil, rápido e cheio de mudanças. Muitas vezes não temos tempo sequer de assimilar uma mudança e já vem outra. Isso causa uma angústia tremenda porque as pessoas não conseguem dar conta”, explica.

O levantamento considerou a resposta de 492.790 pessoas, entre 4 de outubro de 2016 e 23 de abril de 2019.

A cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio em algum lugar do mundo.

Este são dados de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O número de pessoas com transtornos mentais tem aumentado de maneira significativa, por isso, precisamos falar e agir em prol da saúde mental!

Quem está em risco?

Embora a relação entre distúrbios suicidas e mentais (em particular, depressão e abuso de álcool) esteja bem estabelecida em países de alta renda, vários suicídios ocorrem de forma impulsiva em momento de crise, com um colapso na capacidade de lidar com os estresses da vida – tais como problemas financeiros, términos de relacionamento ou dores crônicas e doenças.

Além disso, o enfrentamento de conflitos, desastres, violência, abusos ou perdas e um senso de isolamento estão fortemente associados com o comportamento suicida. As taxas de suicídio também são elevadas em grupos vulneráveis que sofrem discriminação, como refugiados e migrantes; indígenas; lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais (LGBTI); e pessoas privadas de liberdade. De longe, o fator de risco mais relevante para o suicídio é a tentativa anterior.

Falar sobre suicídio é tratar de saúde mental.

“Este tema deve ser abertamente discutido, entendido e tratado.”

Suicídio em adolescentes é um problema real e muito grave, sendo a quarta principal causa de mortalidade da população, na faixa etária entre 15 a 29 anos, segundo a OMS.

Cuidar da saúde mental.

“Estado de Bem Estar em que o indivíduo reconhece suas próprias habilidades, pode lidar com os estresses normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e frutífera, e é  capaz de contribuir para sua comunidade.”  definição da OMS.

Depressão

NOSSO CERÉBRO

Existe 3 partes do Cérebro Responsável por reagir ao Estresse. E que afeta o seu comportamento.

Se você não dorme e se alimenta mal, esta emocionalmente abalado irá produzir o  hormônio do estresse.

Estresse

OS TIPOS MAIS CONHECIDOS DE TRANSTORNOS MENTAIS

depressão

SIMPLES ASSIM:

depressão

 

fique atento.

Sinais de alerta.

  • Apresentar comportamento retraído, dificuldades para se relacionar com família e amigos;
  • Ter casos de doenças psiquiátricas como: transtornos mentais, transtornos de humor (depressão, bipolaridade), transtornos de comportamento pelo uso de substâncias psicoativas (álcool e drogas), transtornos de personalidade, esquizofrenia e ansiedade generalizada;
  • Apresentar irritabilidade, pessimismo ou apatia;
  • Sofrer mudanças nos hábitos alimentares ,de banho e de sono.
  • Odiar-se, apresentar sentimento de culpa, sentir-se sem valor ou com vergonha por algo;
  • Ter um desejo súbito de concluir afazeres pessoais, organizar documentos, escrever um testamento;
  • Apresentar sentimentos de solidão, impotência e desesperança;
  • Escrever cartas de despedida;
  • Falar repentinamente sobre morte ou suicídio;
  • Apresentar um convívio social conturbado;
  • Ter doenças físicas crônicas, limitantes e dolorosas, doenças orgânicas incapacitantes;
  • Apresentar personalidade impulsiva, agressiva ou humor instável.

como ajudar?

Para ajudar uma pessoa com comportamentos suicidas, algumas ações são fundamentais, como:

  • Ouvir, demonstrar empatia e ficar calmo;
  • Ser afetuoso e dar o apoio necessário;
  • Levar a situação a sério e verificar o grau de risco;
  • Perguntar sobre tentativas de suicídio ou pensamentos anteriores;
  • Explorar outras saídas para além do suicídio, identificando outras formas de apoio emocional;
  • Conversar com a família e amigos imediatamente;
  • Remover os meios para o suicídio em casos de grande risco;
  • Contar a outras pessoas, conseguir ajuda;
  • Permanecer ao lado da pessoa com o transtorno;
  • Procurar entender os sentimentos da pessoa sem diminuir a importância deles;
  • Aceitar a queixa da pessoa e ter respeito por seu sofrimento;
  • Demonstrar preocupação e cuidado constante;
  • Buscar ajuda de profissional habilitado, Psicólogo e Psiquiatra.

O que não fazer?

  • Jamais ignore a situação de uma pessoa com comportamentos e pensamentos suicidas.
  • Não entre em choque, fique envergonhado ou demonstre pânico.
  • Não tente dizer que tudo vai ficar bem, diminuindo a dor da pessoa, sem agir para que isso aconteça.

A principal medida é não fazer com que o problema pareça uma bobagem ou algo trivial. Não dê falsas garantias nem jure segredo, procure ajuda imediatamente. Principalmente, não deixe a pessoa sozinha em momentos de crise nem a julgue por seus atos.

recursos e fontes de apoio.

Para pessoas com pensamentos suicidas, os primeiras recursos ou fontes de apoio são:

  • Família;
  • Amigos e colegas;
  • Unidades de saúde: CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), Unidades de Saúde da Família, clínicas, consultórios psicológicos, urgências psiquiátricas.
  • Profissionais de saúde: médicos, psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem, agentes de saúde.
  • Centros de apoio emocional: CVV (Centro de Valorização da Vida), ligue para o 188.
  • Grupos de apoio.

Hábitos que ajudam a cuidar da saúde mental.

  • Durma bem, desligue o celular ou qualquer outro aparelho eletrônico no seu quarto.
  • Fique perto de pessoas que te querem bem. Acolhimento e apoio de amigos e familiares são essenciais em momentos difíceis.
  • Fale sobre o que te incomoda e peça ajuda.
  • Lembre-se que o amor deve começar por você mesmo(a).
  • Durante a Pandemia mantenha se conectado com a família e amigos
  • Alimente-se bem. A qualidade do que comemos interfere diretamente na saúde, mesmo a mental.
  • Pratique pelo menos uma atividade física que te faça bem. Com a rotina cada vez mais acelerada, é difícil tirar um tempinho para si. Então, que tal reservar 10 minutos para meditação ou caminhada ou ioga ou dança?
  • Sabia que, para muitas pessoas, colocar sentimentos e pensamentos no papel traz alívio? Se o orçamento está puxado e você não consegue manter ajuda profissional, como sessões de terapia, tente um diário. A gente fica sim mais leve quando coloca para fora o que angustia, mesmo que apenas no papel.
  • Sempre coloque música na sua rotina. Faça uma experiência. Ao acordar, coloque uma música que te coloca pra cima, bem daquelas pra cantar no chuveiro. Então, crie uma playlist só canções que você gosta de cantar. Porque sim, música tem poder para melhorar nosso humor.
  • Da mesma forma, palavras têm poder! Selecione algumas frases positivas e leia quando o desânimo bater. Invista mais tempo num bom livro, passeio ou encontro com os amigos … nada substitui o contato.
  • Sempre valorize suas conquistas. Cada um tem uma história diferente, com experiências únicas e realizações muito particulares. Todos fazem coisas grandiosas, voe também! Reconhecer as próprias conquistas faz um bem danado!
  • Importante procurar profissionais especializados para buscar a melhoria constantemente! Procure Psicólogo / Psiquiatra.

Setembro Amarelo

SUA DOR NÃO É FRESCURA, BUSQUE AJUDA.

ASSIM COMO TODAS AS FASES, ESSA TAMBÉM VAI PASSAR!

 

AGRADECIMENTOS:

– Carol Nicolao – CEO Realize Grupo;

– Gislaine Righi – Psicóloga Grighi Consultoria;

Se precisar de ajuda com este tema Setembro Amarelo ou outro tema, fale conosco.

 

 

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